AMENA SOVAQUEIRA

quarta-feira, dezembro 27, 2006

BOAS! FESTAS!

Boas! Esse hábito estranho que prolifera aqui onde trabalho (sim, apesar de génio, trabalho...) como forma de cumprimento... Estão a falar comigo, das minhas colegas, das mulheres deles??...e se não sou eu digam-me onde estão que não vejo nada...
Não quero com este post dizer nada em concreto nem de especial, à boa minha maneira portanto, mas não podia deixar passar esta cavalgada em cuecas pelo fim do mundo do Mestre Meliante sem deixar a minha palavra de compreensão e rápidas melhoras da amiga Manjerico que sofre de Lingerie-te Crónica. Sabemos que sofres, em especial a garganta com o frio que apanhas...mas sou obrigado a deixar um conselho após o que foi escrito pelo Meliante. Não vás à Praça do Comércio, não geres o Caos, não quererás ser o rastilho concerteza do fim do Mundo!
Já agora que tenho este tempo de antena, discordo plenamente que más histórias (estórias) façam maus filmes...Acho que esta estória que aqui dexas Mestre, a semi-nu, tem pernas também a nu para andar! Já vi filmes porno com menos sumo.

terça-feira, dezembro 26, 2006


O Fim do Mundo em Cuecas!

Das muitas expressões portuguesas que me encantam existe uma que me enche as medidas!

"É o fim do mundo em cuecas!"

Nunca entendi o porquê desta expressão, mas começo logo a imaginar o fim do mundo:

Toda a gente conflui para a Praça do Comércio. Porquê a Praça do Comércio? O fim do mundo ou invasões de marcianos dos filmes americanos são sempre localizados na América mas, a mim ninguém me tira da ideia que o fim do mundo vai ser na PRAÇA DO COMÉRCIO, o que até dá jeito porque quando aquilo acabar um gajo pode ir beber um copo ao Bairro! Mas voltemos à praça do comércio. De repente toda a gente se dá conta que saiu de casa só em cuecas, sem pensar, acto totalmente irreflectido. De seguida aparecem os quatro cavaleiros do apocalipse, também em cuecas e vem uma grande onda e pronto, acaba-se o mundo. Nesta parte fico sempre em dúvida se quem aparece são mesmo os quatro cavaleiros do apocalipse ou quatro strippers dos bares do Cais do Sodré, e nem chega a vir onda nenhuma.

Eu sei que a história não é boa e daria um péssimo filme.

Mas se um dia vos apetecer sair de casa, para a Praça do Comércio, em cuecas, já sabem ao que vão:

Vai ser o fim do mundo em cuecas!

p.s. ao pesquisar a foto na net, descobri que não estou sozinho nesta ideia de fim do mundo! Agradeço ao autor a utilização não autorizada da sua foto.

terça-feira, dezembro 12, 2006

Venda da Flor (..ibela...era bom era!!...)

E se de repente alguém passar por ti e te oferecer flores...isso é...(não, não é impulse)...é mónhé (com dois acentos)! Bem vistas as coisas (não quero especificar quais coisas, ok?) no meu tempo, em mil900 e troca o passo...ohhhh no meu tempo... Começo a dar a mão à Palmatória (uma vizinha minha) que no tempo da outra senhora (vocês sabem de quem estou a falar...a Outra....) é que era...E de facto era...já foi...xau!! Voltemos ao Sr. Mó Nhé e das suas flores! Em 1917, já existia essa nobre lida (não estou a falar de touradas...já me bastam as em que me meto...) da venda da Flor...E reparem bem na foto, se não era bem maizagradável o processo! Os homens completamente atónitos, embevecidos, enebriados, implorando às belas moçoilas que lhes vendessem a Sua flor...Isto sim!!
E nobre porque a venda (do verbo vender, e não objecto para vendar) ajudaria os soldados na Guerra! Não sei bem como...E aqui a minha mente capta só descortina duas hipóteses...Ou o dinheiro do lucro da venda da flor era usado na compra de flores que eram enviadas para os malfadados soldados e as convertiam em brutais armas de arremesso ou as usavam as flores para atrair o sequioso inimigo...gayzada!! Nesta última não acredito! De qualquer forma faço um apelo à comunidade Indiana residente (por sinal bem pacífica...podia ser atlântica ou mesmo índica) que nos ajude a recuperar as tradições disponibilizando parte do lucro da venda de suas flores para os nossos soldados além Mar ou Terra. Brevemente (amanhã) informarei qual o NIB a usar por V.Exas para a transferência bancária , mas agora já é tarde para ir ao Multibanco! Agradecido.

domingo, dezembro 03, 2006


Pregão da Semana

Nos últimos dias tenho sido surpreendido em plena baixa lisboeta por um novo pregão que me tem deixado em estado de êxtase. E perguntam vocês: Que pregão é esse? ... não perguntam, mas eu respondo na mesma.

"Olhó Noddy a 5 euros!"

Sim, não é "Olha a sardinha linda!", ou mesmo "olhó o kilo de laranjas a 1 euro!", ou o grande clássico do inverno "Quentes e boas!". Tão pouco os novos "Tchapéu de tchuba, 5 eulos!" ou "Qué frô?". Ou pregões saudosos como o "É a mil, é a mil!" ou quase em vias de extinção como "Olhá grande! Há o 13 e o 69!".

Apregoa-se aos quatro ventos o Noddy a 5 euros. E pergunto-me eu quem quererá um Noddy por 5 euros. Sinceramente não sei mas, atendendo à quantidade de vendedeiras, muita gente!

Abram alas para o Noddy!